No final deste mês de novembro um dos clássicos mais marcantes do Super Nintendo completou 25 anos
desde o lançamento. Mas não parece.
Donkey Kong Country saiu no final de 1994 com o status de grande título do SNES para o período de
festas de final de ano e também rodeado de muita expectativa por conta dos gráficos do game.
O jogo criado pela Rare consolidou um formato de aventura 2D que mesmo tanto depois segue inovador e
base para experimentos e ideias diferentes e divertidas.
Na época, a produtora britânica Rare caprichou na ousadia.
Primeiro, investiu em diversos computadores da Silicon Graphics, com preço estimado de 80 mil libras
cada, máquinas de tecnologia de ponta, utilizadas também em efeitos especiais de filmes como Jurassic
Park.
Não só isso, teve a audácia também de encarar o desafio de reformular um dos primeiros mascotes da
Nintendo e um personagem icônico da carreira do lendário game designer Shigeru Miyamoto.
Esses dois elementos tiveram grande importância e inovação lá atrás em 1994, mas um outro aspecto do
game salta aos olhos e continua fresco e inovador até hoje: o game design.
Em uma sacada que diferenciou bastante Donkey Kong Country de Super Mario World e outras aventuras do
velho rival, o game tem fases com um ritmo bem peculiar, já que a maioria delas pode ser finalizada
correndo sem parar - elas são feitas para funcionarem bem quando jogadas assim.
Ainda assim, essa não é a única maneira de explorar os níveis. Cada um traz diversos segredos, que vão
de vidas extras a fases escondidas que ajudam a conseguir mais itens e completar tudo o que o jogo tem
a oferecer - algo estimulado pela exibição de uma estatística de porcentagem exibida sempre ao começar
o jogo e escolher seu save.
Para completar 100% (melhor dizendo, 101%) de Donkey Kong Country era necessário jogar as mesmas fases
com mentalidades diferentes. Não bastava chegar ao fim, mas também encontrar os segredos.
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